Este é um artigo que tem a intenção de gerar uma rica reflexão para líderes e aspirantes a cargos de liderança. O título é provocativo, pois a realidade exige isso. Muito se fala sobre a importância da inteligência emocional, mas será que esta tem o tratamento que merece?
Tudo indica que não tem. Pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde indicam que até 2020 transtornos mentais e emocionais serão a principal causa de incapacitação humana no trabalho. Se as pessoas estivessem realmente sendo emocionalmente inteligentes, isto seria diferente, concorda?
O panorama da inteligência emocional no trabalho
As pessoas reconhecem a importância de controlar as emoções no trabalho para terem sucesso.
Opa! Espere um instante! Se você tem profundo conhecimento sobre inteligência emocional, percebeu um erro no parágrafo acima. É um erro conceitual sobre inteligência emocional. Conseguiu identificar?
O erro está na utilização do termo controlar ao tratar as emoções. O erro de vários líderes e gestores está nisso, de tratarem as emoções como algo que precisa ser controlado e dominado. Por acreditarem que a racionalidade deve imperar sobre qualquer circunstância. Mas estão profundamente enganados.
A raiz do problema ao se treinar inteligência emocional nas organizações
A raiz do problema está no fato de as emoções não terem espaço nas empresas. O que deve prevalecer é a razão.
A sociedade ainda vê as emoções como algo que desestabiliza e desequilibra. É um pensamento rudimentar, pois hoje já se sabe que todo o processo de julgamento, decisão e comportamento humano é influenciado profundamente por emoções.
E a percepção que as pessoas têm sobre as emoções serem uma ameaça constante, se deve justamente ao hábito de tentar controlá-las. O controle das emoções é na verdade a repressão delas.
Esta repressão adoece o ser humano, e aumenta a capacidade explosiva e impulsiva das pessoas.
Podemos abordar a raiz do problema como uma questão da cultura organizacional da empresa. Se líderes e colaboradores têm formas de lidar com as emoções sem precisar reprimi-las, as emoções tornam-se aliadas em todo processo que envolva o ser humano dentro da empresa – ou seja, tudo!
A esta aliança formada com as emoções damos o nome de inteligência emocional.
O que fazer para vencer este problema?
O primeiro passo é reeducar as pessoas sobre as emoções e a influência delas nos nossos comportamentos e decisões.
O segundo é mostrar alternativas de lidar com as emoções que não seja controlá-las ou reprimi-las.
O terceiro passo é entender o que é inteligência emocional e comportamentos associados a esta faculdade humana.
E por último, acompanhar e dar suporte aos líderes e colaboradores até que incorporem de fato a inteligência emocional.
Considerações finais
Promover inteligência emocional nas empresas tornou-se fundamental no contexto atual. Pois em uma empresa que líderes e colaboradores não têm inteligência emocional, ocorrem diversos problemas como:
- Afastamentos e absenteísmo por motivos de saúde tanto física quanto mental;
- Estresse e prejuízos ao clima organizacional;
- Queda na produtividade e desempenho;
- Alto índice de rotatividade.
Você pode evitar estes problemas, ou caso já os esteja enfrentando, ainda é possível superá-los. Caso tenha interesse em saber o método utilizado pela EIDEA para promover inteligência emocional para líderes e colaboradores, entre em contato conosco!