É possível projetar comportamentos? Nós temos evidências para constatar que sim! E por isso, temos em nossa carta de serviços a Arquitetura de Comportamentos Organizacionais (ACO). Contaremos para você neste artigo como funciona este serviço.
E atenção: você não vai ler conteúdo educativo como este em outro blog ou site! Vamos contar para você um pouco sobre o serviço, e com isso é possível que você consiga ter uma nova postura sobre a forma que encara e lida com comportamentos organizacionais.
Arquitetura de Comportamentos Organizacionais é resultado da transformação projetada
O termo arquitetura remete ao significado de projetar ou desenhar. É justamente isso que fazemos na ACO: elaboramos projetos de comportamento para as pessoas. Isso quer dizer que o objetivo é partir de um ponto A – a forma como os comportamentos se manifestam hoje – para o ponto B – o comportamento objetivo, que é o desejado.
Para alcançar isso, embasamos nossa metodologia na Ciência do Comportamento humano. Esta ciência fundamenta-se na filosofia do Behaviorismo – falamos sobre ele em nosso artigo que ensina como alinhar a Cultura à Estratégia.
Não é atoa que lembramos deste artigo acima, pois ele trata da transformação da Cultura Organizacional. E a ACO é uma metodologia que visa mudar um ou mais aspectos da Cultura vigente na empresa.
A Cultura é decisiva para o crescimento e sucesso de uma empresa. Ela é é o conjunto dos comportamentos individuais. É daí que vem a importância de saber arquitetar comportamentos nas organizações: a empresa que sabe está na frente das outras.
A questão inicial para Arquitetar Comportamentos
Duas perguntas devem ser feitas para começar:
- Qual(is) problema(s) de comportamento / cultura está(ão) sendo enfrentado(s)?
- Quais seriam os comportamentos considerados adequados para essas situações? Ou seja, os comportamentos ideais.
Qualquer problema do mundo não existe sozinho – todo problema é coexistente, e nas empresas não é diferente. Tem sempre um contexto por trás do problema. Se existe um comportamento problemático em uma empresa, existe um ambiente que favorece a manifestação dele. Bem como existe um possível ambiente ideal que minimizará este comportamento.
Ao entendermos esta relação comportamento-contexto (organismo-ambiente), podemos começar a arquitetar comportamentos através do ambiente.
Fator intrínseco à transformação: aprendizado
Para arquitetar, devemos entender também as formas mais eficientes de aprendizado humano.
Para você entender bem sobre o que estou falando, e conseguir orientar melhor as práticas de aprendizagem organizacional na sua empresa, precisamos falar sobre Recompensa e Punição.
A recompensa é uma ótima forma de ensinar, e, portanto, modelar os comportamentos em direção ao desejado – além de ensinar os valores da empresa aos funcionários.
A punição, no entanto, não é eficaz para ensinar o que é o comportamento desejado e, portanto, ensinar às pessoas o comportamento ideal. Além disso, mostra aos colaboradores que a empresa pode ser um lugar aversivo, e isso é prejudicial ao ambiente de trabalho, relacionamentos interpessoais, produtividade e satisfação.
Por isso, sugerimos vigorosamente aos nossos clientes de Arquitetura de Comportamentos Organizacionais que priorizem recompensar os trabalhadores, em detrimento de puni-los.
Transformação de comportamento decorre de aprendizado, e o aprendizado é consolidado por recompensas!
A caminho da concretização do projeto comportamental
Modelação de comportamento é a intervenção que estará presente em todo o processo de Arquitetura de Comportamentos Organizacionais.
Para se chegar ao ponto B do ponto A, há uma série de intermissões constantes. Não podemos esperar, em uma empresa onde as pessoas não demonstram criatividade, que uma palestra motivacional ou workshop bastará para elas começarem a ser mais criativas no dia seguinte!
Qualquer comportamento não manifesto (ainda) requer treino, e por isso a arquitetura acontece por etapas de recompensa – em uma progressão sucessiva de recompensas.
Voltando ao exemplo da criatividade: Um exemplo de como começar a progressão sucessiva de recompensas é estar preparado para recompensar a pessoa que der a ideia mais criativa durante uma reunião, por exemplo, com uma ou duas horas a mais no banco de horas. E explicite para todos o motivo, e que isso acontecerá mais vezes a partir de então.
Um segundo exemplo: se quer incentivar uma cultura de saúde: permita que duplas ou trios de funcionários façam reuniões em caminhadas pelas redondezas da sua empresa. Dessa forma você associa o comportamento saudável de caminhar à mudança de ambiente (sair do escritório) durante 30-40 minutos. Percebe como é uma recompensa e transmite a ideia de saúde? Além disso, você pode reduzir os gastos com saúde da sua empresa, pelo simples incentivo ao exercício da caminhada.
Percebeu como nos dois exemplos acima, elementos no ambiente/contexto mudaram? No primeiro, a recompensa inusitada em uma reunião, e no segundo a alternância do lugar para reuniões.
E veja também que nada disso será da noite para o dia. E se você não reinventar a recompensa, ela perderá a sua força. Portanto, a ideia da arquitetura comportamental é modelar continuamente os comportamentos por meio de recompensas recorrentemente diferentes e novas.
Benefícios da Arquitetura de Comportamentos Organizacionais
Os benefícios deste serviço variam muito, pois ele é altamente personalizável às demandas de cada empresa. De forma geral podemos enumerar:
- Transformação da empresa com baixíssimo custo;
- Mudança positiva na Cultura Organizacional;
- Aprendizado eficiente de atitudes e posturas;
- Aumento da satisfação dos funcionários;
- Melhor gerenciamento de equipes pelos líderes;
- Melhora nos relacionamentos interpessoais;
- Aquisição de conhecimento sobre gestão de comportamentos por parte da empresa;
Além disso, a arquitetura pode também ser direcionada ao aumento da criatividade, inovação, produtividade e eficiência de processos internos.