As novas formas de trabalho que vêm surgindo no mercado atual têm transformado a configuração do capitalismo, principalmente com o alastramento do trabalho com propósito. Uma das vertentes que mais vem propagando esse movimento é o empreendedorismo social. Você já ouviu falar neste termo? Continue a leitura e saiba o que é o empreendedorismo social e como ele pode ser aplicado e desenvolvido dentro das organizações.
O que é empreendedorismo social?
O termo empreendedorismo social refere-se a uma forma de negócio que, ao mesmo tempo em que gera lucro, traz também desenvolvimento para a sociedade. Esse movimento começou quando as pessoas foram percebendo que trabalhar apenas pelo retorno financeiro não era mais suficiente, pois existia uma necessidade latente de auto-realização, e de encontrar sentido naquilo que se faz.
Dessa forma, o empreendedorismo social foi se alastrando cada vez mais, e hoje já é uma realidade no Brasil e no mundo, sendo que já existem inclusive instituições de fomento ao empreendedorismo social no Brasil, como por exemplo a Ashoka Brasil.
O empreendedor social é aquele capaz de identificar um problema social a ser resolvido, apontar tendências e trazer soluções inovadoras para problemas do cotidiano, de forma a unir lucratividade e relevância social. Segundo este artigo da Ashoka Brasil, o caminho para se tornar um empreendedor social vai desde identificar um problema, passando por formar um conhecimento pleno do público a ser beneficiado, inclusive envolvendo-os na elaboração do projeto e na hora de pedir feedbacks. Além disso, sempre que possível é importante trabalhar com uma equipe multidisciplinar, para usufruir de diferentes pontos de vista e experiências que certamente irão contribuir para o sucesso do seu negócio.
Como aplicar o empreendedorismo social nas organizações?
Ainda que não esteja nos seus planos abrir seu próprio negócio, é possível desenvolver a atitude empreendedora mesmo dentro das organizações, com o chamado empreendedorismo corporativo. Assim, iniciativas individuais de colaboradores podem privilegiar o cunho social, contribuindo para criar e desenvolver projetos sociais dentro da própria empresa, o que certamente representaria um grande diferencial competitivo.
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